terça-feira, 30 de abril de 2013

DIA 11 : RETORNANDO AO CHILE

Percorrido no dia: 450 km
total percorrido : 4706 km

Com o despertar matutino, fomos buscar as motos que estavam distantes do nosso hotel. Retornamos e tomamos café. Arrumamos tudo e partimos p/ o abastecimento. Tivemos que aguardar quase 1 hora, pois havia acabado a gasolina e a fila já se formava.
Partimos então em direção à Ollague. O caminho não estava dos melhores. Muitas pedrinhas soltas e muita poeira. Seguimos o GPS e as poucas informações desencontradas dos nativos.
Passamos por San Cristobal, Alota e iniciamos um trecho longo de obras na estrada. Aí que foi a derrota. Desvios em caminhos péssimos de areia fofa e quase impossível de passar. Foi bem difícil.
Chegamos na aduana e constatamos que não havia posto de combustível por lá. Conseguimos então na própria vila de Ollague após pesquisar no local. Partimos em direção à Calama, no intuito de pernoitar por lá e aguardar nosso amigo Zé Guilherme que viria com sua moto de San Pedro, já que o mesmo fizera todo o percurso do altiplano como apoio no jipe.
Além dos trechos todos em obras, veio o frio com o cair do sol. Paramos e nos protegemos com o que tínhamos. Caiu a noite. E foi assim que chegamos em Calama. Estamos aqui. Amanhã, faremos Tocopilla e Antofagasta.
O clima melhorou e isso é muito bom.

indo embora de Uyuni

 
 

vulcão Ollague

Já próximo de calama

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DIA 10 : O MAIOR SALAR DO MUNDO ( SALAR DE UYUNI )

Hoje, apos o cafe, fomos todos no jipe ( um Land cruiser da toyota ) visitar o salar. Parece que a noite melhor dormida e o fato de termos o dia livre para esse tour mexeu positivamente com o grupo. As brincadeiras voltaram e comecamos bem o dia.
Fomos ate a isla del pescado, que fica bem no interior do salar. Batemos fotos incriveis e fizemos muitas brincadeiras neste local singular. Tudo isto foi apos a visitacao ao cemiterio de trens, onde varias locomotivas foram abandonadas e estao a enferrujar por la.
Mas o salar eh realmente algo incrivel. Almocamos na isla pescado ( carne de lhama com quinua (nao sei como se escreve ). As fotos que logo serao postadas mostrarao a grandiosidade do lugar. A cidade de Uyuni eh bem simples e pobre. Enfim, o pais eh bem pobre. A falta de  infra-estrutura eh notoria. O que traz o turista aqui eh realmente o salar.

Amanha, retornaremos ao Chile. Pretendemos ir ate o litoral para tocar o oceano pacifico e fazer o trecho de Tocopilla a Antofagasta. Ate la.


Peter no cemitério de trens

Juventino e Marcinho

No jipe


Wadinho importunando as Bolivianas

Marcinho



Marcinho e Peter

No hotel de sal


Edmilson

Isla pescado ao fundo

Zé Guilherme e Juventino

Almoço na isla pescado



Motorista Hector abandonando o jipe a 120 km/h
( Lógico que a pedido do grupo )

o salar e a isla pescado

Jantar em Uyuni

DIA 9 : RALLYE NO ALTIPLANO ( segundo dia de travessia )



                DIA 9

percorrido no dia : 287 km
total percorrido : 4256 km

Hoje, acordamos cedo, mas não tivemos condições de sair  devido à temperatura externa  que foi na madrugada de -10 graus. Aguardamos o nascer do sol.  Tomamos o café e iniciamos o primeiro desafio do dia que foi o de conseguir ligar as motos. depois disto, foi uma luta tremenda conseguirmos ligar o jipe que nos acompanhava. Assim, saimos praticamente após as 10 hs.
Passamos logo de cara pela laguna colorada com suas centenas de flamingos. Impressionante a beleza do local. Logo à frente, um grupo de lhamas pastando. Seguimos então caminho em direção à villamar. Enfrentamos um rípio bem difícil. Os änimos estavam exaltados e nada parecia agradar ao grupo. Almoçamos em villamar e abastecemos com a gasolina trazida por nosso jipe. Seguimos viagem através de um rípio bem difícil. Foram inúmeras as chances de cair. Atravessamos riachos cheios de pedras e caminhos bem complicados. Mas tudo deu bastante certo, e chegamos em Uyuni sãos e salvos.
Chegamos bem cansados. Existe um certo desänimo no grupo. As baterias enfraqueceram diante das dificuldades destes ultimos dois dias. Mas o pessoal que estava passando mal com a altitude, já se sentiu melhor. Estamos a 3600 metros de altitude e amanhã, vamos ao salar de Uyuni.  Espero que o astral do grupo melhore para podermos completar o roteiro escolhido, mas com prazer e realizacao. Afinal, sempre tivemos isto.

Estamos na Bolívia. Viemos sobre duas rodas e tudo isto é bastante recompensador.


 Os flamingos da laguna colorada
 

Edmilson


Peter e Wadinho

indo para Vilamar

Chegando em villamar

abastecendo as motos após o almoço


uma das várias travessias de riachos

paradinha básica para o pipi antes de Uyuni

em uyuni
 

DIA 8 : A TRAVESSIA DO ALTIPLANO ( primeiro dia )



DIA 8   (  RELATOS FEITOS NO DIA )

percorrido no dia : 176 km
total percorrido : 3969 km

Enfim, chegou o dia mais esperado da expedição : o de atravessar o altiplano na Bolívia em direção ao salar de Uyuni, pelo enigmático paso de Hito Cajon. Sabíamos das dificuldades impostas pelo trajeto, mas da mesma forma, sabíamos também das maravilhas dISpostas no caminho.
Saímos cedo, e fizemos a migração do Chile para Bolívia. Iniciamos a subida da cordilheira até o Hito Cajon. O sol já estava a pino, mas os termômetros bateram em 0,5 grau positivo. Muito frio, mas dia lindo.  Passamos ao redor do lindo vulcão Licancabur.
Iniciamos, então, a travessia pelo rípio. O início já mostrou logo que nada seria fácil. Logo, logo vieram as primeiras quedas. Vários terreninhos comprados ao longo de um rípio fofo e muitas vezes bem aglomerado. De sorte, nenhuma das quedas trouxe prejuízo maior, somente a ansiedade que se elevou bastante, causando até dúvidas em relação à continuidade do objetivo por parte de um dos expedicionários. Mas o retorno seria provavelmente mais complicado ainda, considerando toda a logística envolvida.
Almoçamos aos 4200 m de altitude, bem em frente a uma piscina de águas  termais bem quente. tontura, mal-estar e cansaço físico já nesta hora. Alguns melhoraram significativamente após um chazinho de folha de coca.
Seguimos em frente, já havíamos passado por lagunas maravilhosas e cerros de múltiplas cores. Era um olho na paisagem descomunal e outro no rípio. O superaquecimento das motos era iminente nas partes em que só podíamos usar primeira e segunda.
A aduana mesmo foi feita aos 5020 metros de altitude. Sensação esquisita de cansaço extenuante. Partimos logo em seguida para visitar um Geiser pelo caminho. Coisa impressionante. Vapores com cheiro forte de enxofre saindo de dentro da terra por várias fendas. Um barulho parecendo de um gerador ligado. Coisa louca.
Chegamos no refúgio em que dormiríamos, bem próximo a  laguna colorada. Ufa....que alívio !!! Muito cansaço, fome, frio..... Não estava fácil  não. Comemoramos essa primeira etapa com euforia, mas preocupados com o que nos espera amanhã.
Estamos no alto da cordilheira agora. Todos os sete num quarto. Lá fora, menos de zero grau, com toda certeza. Alguns com dores de cabeça, mal-estar, tontura. Até confusão mental está rolando. Rsss. Parece até brincadeira, mas não é. Estamos praticamente aguardando o amanhecer do dia para levantar. Alguns cochilos e nada mais. Viscissitudes  e prejuízos de uma ousada aspiração. Mas inesquecível com toda certeza.

em direção à Bolívia

Licancabur ao fundo

na migração


laguna verde


a dificuldade do terreno



Marcinho

Wadinho e Zé Guilherme

Juventino nas águas thermais


Wadinho e a GS 650 turbinada

sufoco no pico

os Geisers

Wadinho, Juventino e Marcinho

No refúgio cinco estrelas inesquecível